sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Um mundo a parte

Conheço a Maria Paula desde que ela nasceu, três meses depois do meu nascimento em 1978. Crescemos juntas e muitas noites dormi em sua casa, brincamos de comandos em ação com seu irmão Raphael, brincamos de "Gata Cega", brigamos como irmãs brigam com mordidas e beliscões. Diz a lenda que quando bebês, nossos pais, que eram e ainda são muito amigos, nos colocavam no berço juntas e chupavamos uma o dedão do pé da outra. Jogávamos rouba monte e canastra e, uma vez de propósito, peguei cachumba da Paula, só para que pudéssemos ficar doentes juntas. Nossa amizade persiste a tudo, nos conhecemos pela essência, nos amamos não importando nossas circunstancias, como irmãs.
Hoje, vivo em Edimburgo com meu marido Adam e a Paula esta vivendo em Genebra estudando hospitalidade, numa das melhores escolas do mundo. Ver a Paula e tê-la aqui conosco foi como sempre foi ver a Paula, diversão e amizade. Nós saimos para dançar, para almoçar, para brincar. Olhamos filmes de comédia água com açucar até de madrugada, saímos para tomar sorvete, olhar as lojas, tomar coquetéis. O Adam nos levou ao Festival das árvores e tinha um pônei tão bonitinho. Enfim, acho que este é o verdadeiro significado de amizade, duradoura e genuína. Somos eu e a Paula amigas de berço para sempre.

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