Para quem chega da Índia, o Nepal é um paraíso... Embora não tenha mais a mística nem a quantidade de bixosgrilos que atravancava as ruas nos Anos 70, Katmandu ainda é uma cidade cheia de mistérios. A gente é simpática, preserva suas tradições budistas nas stupas, nas rodas de oração e na arquitetura singular de suas construções, e não fica enchendo o saco da gente pela rua, como na Índia. Caminhar pelo bairro do Tamel (o mais ocidentalizado), comer um belo filet de iaque regado com os deliciosos masalas locais ou simplesmente zanzar pelas lojinhas de artigos de lã, pinturas e objetos de decoração (tudo baratésimo!!!) são pequenos prazeres que o viajante encontra na capital do “Teto do Mundo”.
Apesar do fascínio de Katmandu, a barbada no Nepal é fazer um trekking pelas montanhas do Himalaya. Existem duas opções – o Trekking do Everest e o Trekking do Annapurna.
Apesar do fascínio de Katmandu, a barbada no Nepal é fazer um trekking pelas montanhas do Himalaya. Existem duas opções – o Trekking do Everest e o Trekking do Annapurna.
O primeiro é mais agreste e sofrido, mas em compensação oferece belos visuais da montanha mais alta do mundo. Já o trekking do Annapurna parte da cidade de Pokara (200 Km de Katmandu) e oferece mais atrativos ao viajante. A começar pela viagem até Pokara, feita em ônibus precários através de estradas ainda mais precárias, sobre precipícios de dar frio na barriga. A cidade é tranqüila, com um belo lago e os primeiros visuais da Cordilheira do Himalaya e seus picos cobertos de neve. Ali se pode contratar um guia e um porter (carregador), assim como comprar equipamentos como botas, barracas, casacos e luvas de segunda mão, a preços de banana nas lojinhas da avenida principal. A duração dos trekkings varia, de sete a 21 dias, e pode-se optar entre acampar ou hospedar-se nas pousadinhas simplérrimas espalhadas pelos povoados das montanhas.
Eu optei pelo de 14 dias, contratei um guia e um porter, e desfrutei de uma das experiências mais maravilhosas de minha vida. No Himalaya não tem luz elétrica, nem estradas, os pequenos povoados são feitos todos de pedra e a sensação e de se voltar vários séculos no tempo. As montanhas em torno do Annapurna South (8.091 Metros de altitude) são protegidas por um parque nacional bem fiscalizado e o cenário até onde cheguei (3.500 metros) é lindo... Florestas de árvores centenárias, riachos formados pelo degelo das montanhas que formam cascatas e piscinas naturais, pontes pênseis sobre rios caudalosos ... um show! A gente caminha entre 12 e 20 km por dia, morro acima e morro abaixo, mas nem dá prá cansar, tamanha a beleza do lugar. Nos povoados, as pousadinhas custam menos de US$ 3,00 o pernoite (com café da manhã!!!) e é uma boa oportunidade de sentar em frente da lareira, conversar com gente de todo o mundo e comer as especialidades locais: invariavelmente vegetable noodles ou chicken omelet, complementados pelo tibetean bread, uma espécie de sonho frito que se come com mel .... Uma viagem de sonho, quem tiver pernas e meios de chegar até lá não vai se arrepender. Um último toque: a melhor época para ver as montanhas é novembro e dezembro, mas aí é frio pácacete e tem muito turista. Eu estive em maio e aconselho: Só se enxerga os picos até as oito da manhã, por conta da evaporação causada pelo calor, mas até os 3500 metros dá prá andar de camiseta durante o dia, tem flores por todo lado, as frestas nas paredes das pousadinhas não incomodam e tem muito pouco gringo pentelho para estragar a fotografia... Sem falar que os preços são mais baratos. Com US$ 100,00 dá prá passar uma semana nas montanhas!!!
Eu optei pelo de 14 dias, contratei um guia e um porter, e desfrutei de uma das experiências mais maravilhosas de minha vida. No Himalaya não tem luz elétrica, nem estradas, os pequenos povoados são feitos todos de pedra e a sensação e de se voltar vários séculos no tempo. As montanhas em torno do Annapurna South (8.091 Metros de altitude) são protegidas por um parque nacional bem fiscalizado e o cenário até onde cheguei (3.500 metros) é lindo... Florestas de árvores centenárias, riachos formados pelo degelo das montanhas que formam cascatas e piscinas naturais, pontes pênseis sobre rios caudalosos ... um show! A gente caminha entre 12 e 20 km por dia, morro acima e morro abaixo, mas nem dá prá cansar, tamanha a beleza do lugar. Nos povoados, as pousadinhas custam menos de US$ 3,00 o pernoite (com café da manhã!!!) e é uma boa oportunidade de sentar em frente da lareira, conversar com gente de todo o mundo e comer as especialidades locais: invariavelmente vegetable noodles ou chicken omelet, complementados pelo tibetean bread, uma espécie de sonho frito que se come com mel .... Uma viagem de sonho, quem tiver pernas e meios de chegar até lá não vai se arrepender. Um último toque: a melhor época para ver as montanhas é novembro e dezembro, mas aí é frio pácacete e tem muito turista. Eu estive em maio e aconselho: Só se enxerga os picos até as oito da manhã, por conta da evaporação causada pelo calor, mas até os 3500 metros dá prá andar de camiseta durante o dia, tem flores por todo lado, as frestas nas paredes das pousadinhas não incomodam e tem muito pouco gringo pentelho para estragar a fotografia... Sem falar que os preços são mais baratos. Com US$ 100,00 dá prá passar uma semana nas montanhas!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário